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Bolsonaro e a estratégia fascista: vitimizar-se e acusar o alvo como se fosse seu espelho

Guilherme Simões Reis*

A estratégia política de Jair Bolsonaro, quase a mesma de Donald Trump, é há tempos a de uma aceleração frenética em cadeia de declarações polêmicas, por vezes grotescas e em geral mentirosas, de modo a pautar o debate, enredar os adversários com o desgaste de terem que desmentir e corrigir informações, e criar cortinas de fumaça para poder “passar a boiada” com suas políticas claramente contrárias aos interesses da população.

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Brasil, a alegria já vem?

João Dulci*

A dois meses do primeiro turno das eleições, o cenário de pesquisas parece bastante estável. Se alguns institutos apresentam volatilidade, quase sempre isso se dá dentro da margem de erro. De acordo com o agregador de pesquisas do jornal O Estado de São Paulo, Jair Bolsonaro tinha, em maio, 30% das intenções de voto, ante os 31% com que aparece hoje. Seu crescimento entre março e maio se deve muito à reorganização dos votos de candidatos que abriram mão de suas candidaturas, como o ex-juiz, ex-ministro, Sérgio Moro. No entanto, aproveito o espaço que me é emprestado por essa revista mais para tecer algumas bobagens sobre as conduções de campanha do que propriamente sobre o cenário preditivo das pesquisas.

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Os neo-alckmistas estão chegando

Guilherme Simões Reis*

Começo este texto declarando voto em Luiz Inácio Lula da Silva para presidente do Brasil nas próximas eleições. Assim, espero reduzir ao menos um pouco possíveis ditorções em meus argumentos nos parágrafos seguintes e que minhas análises não sejam tiradas de contexto.

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Domingo no parque, sem Lula e sem Bolsonaro

João Dulci*

O ato é contra Bolsonaro, mas um dos nomes mais citados no Twitter é o de Lula. Além do comportamento obsessivo, isso demonstra que o ex-presidente ainda tem uma centralidade absurda no jogo político. Claro que os críticos das redes sociais sabem que mensagens que citem Lula geram engajamento, mas também, de forma ingênua, desavisada ou cínica, gostam de ignorar que os que conclamam o ato para amanhã são os mesmos que celebraram a prisão, até que se prove o contrário, injusta, do ex-presidente.

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Lula no jogo, bolsonarismo de novo *

Mayra Goulart e Guilherme Leme**

No dia 7 de outubro de 2018, o mundo político ficou assombrado pelo resultado alcançado nas eleições por Jair Bolsonaro e outros que dele se aproximavam em termos discursivos. Os 49 milhões de votos em Bolsonaro para presidente se multiplicam quando contabilizamos os demais candidatos eleitos na onda bolsonarista, dentre eles os 52 deputados que concederam ao, até então inexpressivo, PSL o posto de segunda maior bancada da Câmara dos Deputados. Resultados como o de Wilson Witzel (PSC-RJ) e Romeu Zema (Novo- MG), que há uma semana da eleição marcavam um dígito nas pesquisas eleitorais e passaram para o segundo turno com mais de 40% dos votos válidos também deixaram claro a força avassaladora no terreno eleitoral do fenômeno que chamamos de bolsonarismo.[1]

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[Escuta Aí] Fachin, Lula e a miséria do liberalismo brasileiro

Fernando Perlatto*

Abrir os principais jornais no Brasil hoje pela manhã, ler os editoriais e as colunas da maior parte dos articulistas para observar as repercussões da decisão do Ministro do STF, Edson Fachin, sobre os processos que envolvem o ex-presidente Lula, é confirmar a miséria do liberalismo brasileiro.

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Um alento em meio a tormenta

Jorge Chaloub*

Os símbolos são uma dimensão inescapável do mundo político. Eles atuam sobre o modo como os atores entendem seu lugar e suas ações, de forma a delinear os limites da própria conjuntura. A capacidade de condensar experiências e expectativas, inerente ao símbolo, faz com que ele seja capaz de influir no tempo e no espaço da disputa política, munido da eventual capacidade de abrir linhas de fuga no tempo e no espaço. Continuar lendo “Um alento em meio a tormenta”

Vavá e o opróbrio de Lula

João Dulci*

Em Durkheim, dentre outros escritos em “Da divisão do trabalho social”, o autor discorre sobre a justiça. É bastante interessante como o Direito ganha contornos na transição da solidariedade mecânica para a orgânica. O Direito transforma-se num indicador da transição. Mas uma das figuras mais interessantes da teoria durkheimiana é o opróbrio. Continuar lendo “Vavá e o opróbrio de Lula”

Por quem as togas dobram?

Jorge Chaloub 

O uso do termo “histórico” é cada vez mais desgastado por um jornalismo imerso em chavões e lugares comuns. Por vezes, entretanto, eventos merecem sem sombra de dúvidas tal qualificação. Continuar lendo “Por quem as togas dobram?”

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