João Martins Ladeira*
O Estranho que Nós Amamos se inicia com uma imagem que invoca exatamente o oposto do que indica. No começo do filme, vê-se a copa de algumas árvores, entre as quais se enxerga as frestas do céu e a luz que passa pelo topo da folhagem. O quadro se desloca e, à impressão de uma vegetação esparsa, sucede-se uma floresta densa, fechada a ponto de bloquear estes raios que outrora se percebia. Continuar lendo “As fronteiras do mundo: norte e sul, homens e mulheres em O Estranho que Nós Amamos”