Theófilo Rodrigues**
Em 21 de julho de 2018, em meio ao processo de campanha eleitoral, o então candidato Jair Bolsonaro definiu assim o chamado Centrão:“a alta nata de tudo que não presta no Brasil” (1). Em 28 de maio de 2020, o tom mudou: “De dois meses pra cá eu decidi que tinha que ter uma agenda positiva para o Brasil, e eu comecei a conversar com os partidos de centro também”, admitiu Bolsonaro ao revelar sua nova relação com o Centrão (2). O que foi que aconteceu para que em apenas dois anos esse grande giro político tenha sido necessário?
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