Fernando Perlatto*
O mercado editorial vive uma verdadeira “febre Orwell”. Motivadas pelo fato de sua obra ter entrado este ano em domínio público e, por isso, não precisarem mais desembolsar recursos vultuosos para lançarem os livros do escritor, diversas editoras têm publicado edições de seus trabalhos. Mas a “febre Orwell” não se explica somente por isso. Ela se justifica, sobretudo, pelo fato dos seus escritos – em especial 1984 e A fazenda dos animais (para utilizar a tradução de Paulo Henriques Brito, na nova edição da Companhia das Letras) – terem muito a dizer sobre os tempos atuais marcados pelo avanço do autoritarismo.
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