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Pelé

João Dulci*

Aos 17 anos já tinha marcado dois gols numa final de copa e três na semifinal. Aos 23 anos, já tinha mais de 500 gols e dois títulos mundiais de clubes e duas copas do mundo. Aos 29, rompeu a barreira inacreditável de mil gols. Aos 34, com incríveis 1091 gols anotados, deixava o Santos Futebol Clube. A seleção já largara antes, em 1971, com 77 gols em 92 jogos.

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Voa, Menino Ney, voa – finalmente a copa de 2022

João Dulci*

Para mim pouco importa se vai perder ou vencer. Seleção brasileira, em minha humilde visão, tem a missão institucional de gerar pontos facultativos durante a copa. Com isso, e do alto da minha isenção rubro-negra, ouso redigir umas linhas sobre o Scratch canarinho, como se chamava em 1930.

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Rezando pelo bem do patrão: as S.A.F. no futebol brasileiro

João Dulci*

No fim de 2021, duas notícias agitaram o noticiário futebolístico, mas não dentro de campo. Botafogo e Cruzeiro transformaram em Sociedades Anônimas do Futebol (SAF). A medida não é propriamente nova, mas sem dúvidas é algo que chama atenção por aqui. Desde a chamada Lei Pelé que se busca incentivar a criação dos “clubes-empresa”, um modelo, segundo especialistas, análogo ao que ocorre na Europa e, em parte, nos Estados Unidos.

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A seleção e o futebol

João Dulci*

Jorge Chaloub escreveu nessa prestigiosa (checar essa informação) revista online uma ótima análise com algumas razões por que as pessoas se afastaram da seleção como time a torcer. Concordo com todas as abordagens, apesar dos arroubos em branco e preto. Um dos pontos que, por questões de objetivo, passa sem maior análise é o jogo jogado. Recentemente, o ex-atacante e atual comentarista inglês Gary Lineker, que disputou as copas de 1986 e 1990 com razoável destaque, publicou num tuíte uma frase mais ou menos como “estamos parecendo o Brasil jogando”, falando da Inglaterra. Algo distante do nosso presente.

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A seleção e o Brasil

Jorge Chaloub*

“Na torcida são milhões de treinadores, cada um já escalou a Seleção, o verde e o amarelo são as cores, que a gente pinta no coração”.

Ainda consigo cantar inteira a música da Globo para a Copa de 1994. Também lembro de cada um dos gols, do pênalti batido pelo esquecido Raí, na estreia contra a Rússia, até as cobranças na disputa de pênaltis da final contra a Itália. Eu tinha então dez anos e, apesar do futebol nem sempre brilhante, a Seleção era tão fascinante quanto o Botafogo, o que não é pouco, ao menos para mim. Talvez a ela ainda tenha algo de mágico para as crianças de dez anos de hoje, mas é difícil não pensar que muito mudou.

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Super-homem, superflit, super liga europeia, super bacana

João Dulci*

No excelente “À procura de Eric”, filme de Ken Loach (2009), dentre as muitas desventuras do personagem principal em seus diálogos imaginários com o craque Eric Cantona, há um coadjuvante que constantemente reclama de não mais poder entrar no Old Trafford, icônico estádio do Manchester United FC. Seu clube de devoção, ao aumentar os preços dos ingressos, lhe expulsou das arquibancadas. Por isso, adotou como novo time do coração o também encarnado FC United of Manchester. A inversão nas palavras não era mero acaso. O clube havia sido fundado por torcedores insatisfeitos com o futebol moderno, que bem ou mal deriva do famoso Relatório Taylor e das medidas de elitização do futebol patrocinadas por Margaret Thatcher e amigos.

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Por que somos todos Mario Filho?

Renato Soares Coutinho*

Em tempos tão raivosos como vivemos no Brasil, não é fácil encontrarmos pautas do mundo político, ou não, capazes de gerar consenso. Vozes com diferentes interesses e matizes patrulham, atacam e cancelam opositores nas redes sociais por conta dos mais diversos tópicos, dando a impressão de que a frase “você tem razão” foi banida dos manuais de redação brasileiros.

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Maradona, latino-americano

Pedro Benetti*

O futebol se resume a dois tipos de personagens.  De um lado estão os defensores da regra, que tem como objetivo fundamental estabilizar o jogo: Juízes, bandeiras, cartolas, treinadores, analistas de desempenho e jornalistas.  Na sua visão de mundo, quanto mais ordem, melhor. Não se deve mentir, simular, sair das linhas de marcação, abandonar a posição treinada, desrespeitar o adversário. Do outro lado, em inequívoca desvantagem, restam jogadores e torcedores. São os que compartilham o segredo sobre o espírito do jogo, que repousa justamente na luta constante contra a regra. É uma batalha que começa cedo, ainda no futebol de rua, quando a contagem dos passos que separam os chinelos da baliza é diferente nos dois lados do campo ou quando se toma um gol defensável para ir à linha jogar.

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Maradona, o dono do jogo

Ignacio Godinho Delgado*

Tostão, que sabia ser um craque, mas, mineiramente, nunca o proclamou, disse certa feita que o craque é diferente do malabarista.

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