Jorge Chaloub*
A decisão da cúpula militar sobre o caso Pazuello é uma importante inflexão no já trágico cenário atual. Ela aponta não apenas para a atual conjuntura, mas aumenta as possibilidades de que venhamos a enfrentar uma violenta eleição em 2022, marcada pelo risco cada vez maior de um golpe. No próximo ano, o olhar se voltará não só para as urnas, mas também para as armas, em enredo que por si só já expõe a dimensão do autoritarismo no Brasil contemporâneo.
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